terça-feira, 7 de dezembro de 2010

... ela apareceu!

Quantas noites sentados na calçada. Palavras trocadas, sentimento sendo construído. Amizade sendo moldada, por traz o amor quieto cresce. Fim. Não. Começo. Dias e dias aproveitados, conversas intermináveis. Um passo distante e a saudade logo vinha. Manias, quantas manias, jeitos, características que a faziam unica. A louca paixão por pequenos detalhes. O amor está nos pequenos detalhes. Certeza, temos poucas nessa vida, ele tinha uma muito importante: "Amá-la". Todas aquelas noites de caminhadas a meia noite. Minutos  pensativos, minutos de reflexão, bons minutos, minutos de aprendizagem. Um dia ele pensou que tudo aquilo era em vão, que ia acabar, que tinha que acabar, que estava o sufocando muito, estava o matando por dentro, não era mais possível resistir. Foi uma semana que eles não tinham se visto, bastou um sorriso, um olhar desapercebido, que tudo mudou, tudo pareceu possível mais uma vez. Ele era capaz. Forças para concluir a missão da vida dele, a missão que surgiu sem ele perceber, mas que o dominou, o fez refém, sem volta. Ele não queria voltar, ele gostava daquilo, mesmo com os dias muito ruins que ela o fazia viver, os poucos momentos bons o faziam acreditar que tudo era possível.
Será possível um dia eles ficarem juntos. Pensa ele que isso não importa, assim, eles juntos, mas ela apenas tento a capacidade de começar um relacionamento já é o bastante para ele, mas quando estão juntos, ou quando ele apenas fecha os olhos, ele não quer deixar ela, deixar ela com outro, ele quer ela pra ele, quer ela só para ele, para bater no peito com orgulho e dizer: "A mulher mais perfeita do mundo, a mulher que eu mais amo no mundo é minha, é minha e é minha e eu sou dela". Será possível isso um dia acontecer.
Passado, o passado que o atinge agora, mas não o passado dele, o passado dela, tudo que ela já viveu a faz ter medo de relacionamentos sérios, a faz colocar uma grande barreira nisso, e nada que ele faça parece mudar isso. Nada.

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